Em busca da luz

Nossa protagonista é apenas uma alma perdida na escuridão de seu mundo. Perdida entre horas que não passam e a solidão que não a permite sentir. Ela já havia desistido a muito tempo de procurar sua verdadeira sina, até que um dia, tudo mudou.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Capítulo IV – Vidas que se encontram

Você me guiou quando eu estava abatida. Você foi o vento que me carregou, conduzindo todo o seu amor à minha vida. Sim, amor. Eu sempre quis saber o que seria. Foram como fortes apunhaladas em meu coração. A cada vez que você sorria, e eu sentia as batidas se tornando cada vez mais intensas e dolorosas. O amor machucava, porém, toda a luz que trazia consigo era gratificante. Assim, punha-me a cantar, dançar e delirar todas as vezes que você estava por perto.
Ah, foram muitas às vezes as quais você apareceu para mim, e com isso, foi inevitável que nos tornássemos grandes amigos. Eu nunca pensei que um dia saberia o significado de uma amizade, contudo, eu poderia ver claramente em seus olhos, quando o clima ficava cada vez mais intenso, que você ficava triste, e eu não entendia.
Agora eu compreendo. Você era um anjo, e eu sou apenas uma mortal. Nossos mundos eram tão distantes, tão diferentes, que não poderia existir qualquer relação afetiva entre nós.
Mas sempre que eu precisei você esteve lá por mim, e, por mais que eu tentasse, jamais conseguiria te esquecer.

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